Interação Pessoa-Máquina
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
CNAEF |
Ciências informáticas |
Ocorrência: 2023/2024 - 2S
Ciclos de Estudo/Cursos
Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
DVAM |
23 |
Plano_estudos_2018_19 |
1 |
- |
6 |
60 |
162 |
Docência - Responsabilidades
Língua de trabalho
Português
Objetivos
O objetivo principal da unidade curricular de Interação Pessoa-Máquina é dotar os estudantes dos conhecimentos necessários ao desenvolvimento de soluções de software centradas no utilizador e nas suas necessidades.
São abordados aspetos não técnicos e associados ao desenvolvimento de produtos de software, com principal ênfase para as questões de usabilidade e de adaptação do produto às necessidades do utilizador.
Objetivos de aprendizagem:
Obj:01 - Reconhecer a relevância que a interface representa como componente de um sistema interativo
Obj:02 - Compreender e utilizar o modelo do desenho centrado no utilizador.
Obj:03 - Compreender e aplicar a análise de utilizadores e tarefas no planeamento e desenho de um sistema interativo.
Obj:04 - Conhecer e compreender o papel dos fatores humanos no desenho de um sistema interativo
Obj:05 - Compreender e aplicar o modelo concetual.
Obj-06 - Conhecer e aplicar os princípios de usabilidade.
Obj:07 - Conhecer e aplicar as técnicas de prototipagem.
Obj:08 - Conhecer e aplicar os métodos e técnicas de avaliação da usabilidade.
Obj:09 - Compreender e analisar dados de avaliação.
Obj:10 - Aplicar e Especificar os requisitos do público-alvo de um sistema interativo.
Obj:11- Desenhar, implementar e avaliar interfaces.
Resultados de aprendizagem e competências
O principal objetivo desta unidade curricular é o desenvolvimento de competências para análise, desenho, teste e avaliação da usabilidade de software numa óptica de desenvolvimento centrado no utilizador.
Modo de trabalho
Presencial
Programa
1. Introdução à Interação Pessoa-Máquina 1.1. Contexto e história
1.2. Fundamentos de Usabilidade
1.3. Fundamentos de Desenho Centrado no Utilizador
2. Análise de utilizadores e tarefas 3. Fatores humanos, perceções e fisionomia.4. Dispositivos e interfaces.
5. Conceitos de design: 5.1. Affordance, mapping, feedback e visibilidade
5.2. Fatores e influências: efeitos de transferência, associações culturais e diferenciação individual
6. Conceptualização da interação7. Desenho de interfaces 7.1. Cor e imagem
7.2. Tipografia
7.3. Modelos de interação
7.4. Componentes nativos em vários sistemas
8. Técnicas de prototipagem 8.1. Prototipagem em papel e mockups
8.2. Wizard of Oz
8.3. Video Prototyping
8.4. Creating and Comparing Alternatives
9. Avaliação 9.1. Avaliação Heurística
9.2. Avaliação Preditiva
9.3. Avaliação com Utilizadores
9.4. Instrumentos de Recolha e Análise de dados
Bibliografia Obrigatória
Daniel Gonçalves, Manuel J. Fonseca, Pedro Campos; Introdução ao Design de Interfaces, FCA, 2017. ISBN: 9789727228706
Bibliografia Complementar
Dix, A.; Finlay, J.; Abowd, G.; Beale,R.; Human – Computer Interaction 3rd Edition, Prentice Hall, 2014
The Design of everyday things: revised and expanded edition; Donald Norman, Basic Books, 2013
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Relativamente aos conceitos teóricos, será utilizada uma metodologia expositiva com analogias para apresentação dos vários conceitos, seguida de uma metodologia participativa no que se refere à discussão dos exemplos apresentados.
Relativamente à componente prática a metodologia será essencialmente ativa e participativa com recurso à resolução de problemas, análise de casos reais e proposta/desenvolvimento de novas soluções/aplicações.
Componente teórica:
Na exposição dos conteúdos teóricos serão utilizadas em conjunto as metodologias expositiva e participativa. Através destas metodologias pretende-se introduzir aos estudantes os conceitos teóricos. Deste modo pretende-se que o estudante compreenda e adquira os conhecimentos teóricos necessários para o desenho, implementação e avaliação de interfaces.
Componente prática
A metodologia ativa/participativa, na componente prática, permite capacitar o estudante, na compreensão da importância das interfaces como componentes de um sistema interativo, assim como, no desenho, implementação e avaliação de interfaces, através do desenvolvimento de um trabalho prático realizado ao longo do semestre. O trabalho prático é realizado em grupo, permitindo assim aos estudantes desenvolver competências de trabalho em equipa e de comunicação.
Ambas as metodologias adotadas pretendem promover uma interação entre estudantes-estudantes e estudantes-professores, através das atividades realizadas em sala (apresentação de conteúdos, trabalhos práticos e esclarecimentos de dúvidas) estimulando assim a colaboração, cooperação e motivação.
Software
Figma
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Componentes de Avaliação
Designação |
Peso (%) |
Teste |
40,00 |
Trabalho laboratorial |
60,00 |
Total: |
100,00 |
Componentes de Ocupação
Designação |
Tempo (Horas) |
Elaboração de projeto |
62,00 |
Estudo autónomo |
40,00 |
Frequência das aulas |
60,00 |
Total: |
162,00 |
Obtenção de frequência
Componente Teórica (CT):
- Teste escrito.
Componente Prática (CP):
- Trabalho prático com entregas faseadas (03) ao longo do semestre e uma entrega final.
Regras:
A componente teórica tem nota mínima de aprovação de 8 valores.
- Caso o estudante não obtenha nota mínima na componente teórica, passa automaticamente para avaliação por exame.
A componente prática é composta por um trabalho prático de prototipagem e avaliação de um sistema interativo Web.
- O trabalho tem três entregas parciais e uma entrega final (o estudante pode falhar uma entrega parcial, contudo tem uma penalização de 01 valor na nota final).
- As entregas parciais não têm nota mínima, contudo a nota do trabalho final deverá ser igual ou superior a 9,5 valores.
- O trabalho tem apresentação e discussão oral obrigatória com nota mínina de 9,5V.
- Caso o estudante não obtenha as notas mínimas nesta componente terá de realizar um novo projeto com entrega em época de recurso.
A avaliação contínua está condicionada à frequência de 75% das aulas de laboratório e à entrega das fases intermédias do trabalho prático.
As notas do trabalho prático serão atribuídas numa escala qualitativa, convertida no final da seguinte forma:
- Insuficiente: < 9,5 valores
- Suficiente: >= 9,5 e <12,5 valores
- Médio: >= 12,5 e <15
- Bom: >= 15 e <17,5 valores
- Muito bom: >=17,5 e <=19,5 valores
- Excecional: 20 valores
Em caso de opção por Avaliação por Exame as componentes de avaliação são:
- Exame (época normal ou época de recurso) - Nota mínima de aprovação igual ou superior a 9,5 valores).
- Trabalho prático de entrega única com apresentação e discussão individual obrigatória - nota mínima de aprovação igual ou superior a 9,5 valores no trabalho e na discussão individual.
Fórmula de cálculo da classificação final
Avaliação Contínua:É composta pelas seguintes componentes: Componente Prática (CP), Componente Teórica (CT).
A componente prática integra: As entregas parciais do trabalho (30%) + trabalho final (70%)
Cálculo da Nota Final = CP 60% [40%Trabalho + 20% discussão individual] + 40%CT
Avaliação por exame (épocas: normal, recurso e época especial)
Cálculo da Nota final = 50%CP (30% trablaho prático + 20% discussão individual) + 50%CT
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Estudantes trabalhadores, atletas de alta competição, dirigentes associativos e estudantes ao abrigo da Lei de Liberdade Religiosa devem dirigir-se, até à segunda semana letiva do semestre, ao responsável da unidade curricular para apresentar as especificidades do seu pedido, nos termos previstos nos respetivos diplomas, sob pena das mesmas não poderem ser concretizadas.
Observações
Em caso de ser detetada alguma irregularidade no processo de avaliação será aplicado o Despacho n.º 40/Presidente/2021, que determina as Medidas a adotar em situações associadas a fraude nos processos de avaliação dos cursos lecionados nas Escolas do IPS.